Domingo, 15 de Novembro de 2015

18.3.2006

Os pais de Spirou. Spirou é um ícone belga, e talvez o maior da BD, logo depois do seu rival Tintin. Mas, ao contrário do jovem repórter, que apenas conheceu a autoria de Hergé -- embora com os traços auxiliares de Jacobs, De Moor, Martin ou Leloup --, no caso do famoso groom a paternidade tem sido largamente partilhada, desde a criação de Rob-Vel, em 1938, com destaque para o grande Franquin (criador de Gaston Lagaffe e do Marsupilami) e também para a interessantíssima dupla Tome & Janry, igualmente autores da série O Pequeno Spirou.

O Musée de la Poste de Paris tem patente, até 7 de Outubro, uma exposição intitulada «Spirou -- Tels pères, tels fils», com muitos espécimes de interesse, destacando-se pranchas originais dos desenhadores.

A propósito, Spirou está neste momento a conhecer um processo criativo praticamente sem paralelo na BD europeia, mesmo considerando o caso Blake & Mortimer: para além das edições da dupla que assegura a continuidade da série, Morvan e Munuera, surgiram mais três albuns (Éditions Dupuis) com assinatura de três autores -- ou duplas -- distintas, convidados a engendrar novos e aventurosos desafios ao amigo de Fantásio, originando a série paralela «Une Aventure de Spirou et Fantasio». São eles: Les Marais du Temps, por Frank Le Gall; Le Tombeau des Champignac, por Tarrin e Yann; e Les Géants Pétrifiés, por Yoann e Vehlmann. Esperemos que a Asa, actual chancela portuguesa, os publique a todos.

http://www.museedelaposte.fr

publicado por RAA às 04:23
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Segunda-feira, 4 de Maio de 2015

3.7.2005

O coronel no seu MG. A BD belga está cheia de personagens marcantes de nacionalidade britânica, maxime a dupla Blake & Mortimer, criação de Edgar Pierre Jacobs. Um dos meus heróis preferidos desta estirpe anglófila é o Coronel Clifton, reformado dos serviços secretos, detective amador e comandante dos escoteiros. Com Clifton, detentor de um útil gadget bondiano -- uma carabina-chapéu-de-chuva -- além de um magífico MG clássico, Raymond Macherot criou uma série em que o grafismo suave era muito bem servido por um argumento que sabiamente doseava os gags com os momentos de suspense e acção. Quando Macherot trocou a revista Tintin pela sua rival Spirou, Clifton foi retomado por vários autores, de Azara a Bédu; mas seria a dupla Turk e Degroot (responsáveis pelo extraordinário Robin da Mata, Robin Dubois no original), quem melhor faria jus às qualidades desta série de culto. E depois, aquele MG...

 
publicado por RAA às 13:56
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