Sexta-feira, 11 de Setembro de 2015

20.11.2005

Andante maestoso. Acabo de ver no Mezzo, por mero acaso, uma gravação de 94 da 5.ª Sinfonia do Tchaikovski, dirigida pelo Claudio Abbado. E como sucede sempre que ouço esta peça do grande russo fico num estado de grande exaltação interior, em especial no quarto andamento, arrebatado e portentoso, com aquele final impensável que não termina nunca. Qualquer coisa de único e genial -- tanto ou mais do que o Adagio lamentoso da sinfonia seguinte, a última por sinal, que termina também duma forma inusitada, em patético apagamento, como dias depois da sua conclusão se extinguiria o compositor dela, tristemente.

E pensar que em tempos umas nulidades críticas que, como de costume, não viam dois palmos à frente do nariz, acharam o bom do Piotr Ilich, acompanhado, de resto, do seu contemporâneo alemão Brahms, uns músicos dispensáveis. Parece que os pobres se aborreciam com a circunstância de alguma da música dele servir para bailes, se calhar de debutantes. Daí a classificarem-no em conformidade foi um passo...
publicado por RAA às 00:43
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Quarta-feira, 29 de Abril de 2015

22.6.2005

Brahms. Já se deram conta do balanço dos Quartetos com Piano de Brahms?

 
publicado por RAA às 13:01
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Quarta-feira, 25 de Março de 2015

25.3.2005

Escritório. e pareceu-me que não devia deixar para trás os sons e as imagens que me vão acompanhando registá-los é pagar o tributo que a mim próprio devo pelas escolhas que fiz oh, nada de excessivamente intenso, e muito menos de exclusivo, vereis, mas a minha vida seria outra se nunca ouvisse o tempo infindo que vai do ataque orquestral à entrada do piano no primeiro concerto de Brahms, Barbirolli e Barenboim, no caso, ou o coral sintetizado de Tony Banks em Selling England by the Pound, e toda diferente, não fora a leitura dos dois volumes da edição Castilho da Correspondência do Eça, entre o Estoril e o Cais do Sodré, ainda sem metro, e do Tintim (com m) no País do Ouro Negro, em velha tiragem da Flamboyant este o registo, entre um soneto de Antero e um solo de Jimmy Page o mais será escrever na areia

 

Ricardo António Alves

 

[nota de 2015: início com o primeiro post do meu blogue Abencerragem, faz hoje dez anos. Aqui vou armazenar quase tudo o que tenho escrito na blogosfera, preferencialmente sem imagens nem sons) 

publicado por RAA às 08:56
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