Quinta-feira, 7 de Maio de 2015

9.7.2005

Um alto saxofonista. Cheguei há pouco do Parque Palmela, acabado de ouver (como diz o José Duarte) a Charlie Parker Legacy Band, assinalando o 50º aniversário da morte de um dos criadores do bebop. Veterania da secção rítmica (J. Cobb, R. Drummond e R. Mathews), que chegou a empolgar-me; juventude nos três saxes-alto (W. Anderson, J. Davis e V. Herring). Vincent Herring, diz o programa, começou a ganhar a vida como músico de rua, acabando, porém, a tocar com grandes nomes do jazz, de Hampton a Blakey. Executante excepcional me pareceu ele esta noite. Se houvesse a ventura de ser músico, quereria sê-lo como Herring.

 
publicado por RAA às 13:26
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Terça-feira, 5 de Maio de 2015

5.7.2005

You don't know what love is. You Don't Know What Love Is, peça de Eric Dolphy. Multi-instrumentista (sax alto, clarinete baixo e flauta), sopra na transversal magnificamente, num registo de 2 de Junho de 1964. Não foi por isto, porém, que resolvi postar. Grande música existe felizmente em abundância, e esta é-o, indubitavelmente. Comoveu-me, numa composição de abertura triste, o arco do contrabaixo a afagar a flauta, a informação que me deu o José Duarte no vol. 5 do Let's Jazz em Público, que lhe é inteiramente dedicado: poucos dias após o concerto, a 29 de Junho, o músico morreria, com 36 anos. Estava eu a nascer quando Dolphy se despedia da música e da vida. Entre uma data e outra.

 
publicado por RAA às 13:55
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Quinta-feira, 23 de Abril de 2015

7.6.2005

Humanidade

 

A doçura daquela
voz a tristeza daqueles
olhos o calor da
trompete de
Armstrong o segregado
desmentindo o ódio

Acabei de ouvir o «My Bucket Get's a Hole in It», no Let's Jazz em Público, de José Duarte, colectânea dedicada a Satchmo.
publicado por RAA às 22:40
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Sexta-feira, 17 de Abril de 2015

26.5.2005

3,2,1... jazz! Acabo de ver, ouvir e ler o primeiro cd, e respectivo livreto, da colecção Let's Jazz em Público, dirigida por José Duarte e publicada pelo jornal de José Manuel Fernandes. Deixo aqui três momentos de exaltação:

1) One for Daddy-O, por Julian "Cannonball" Adderley (sax alto), com Miles Davis (trompete) e uma secção rítmica superlativa, Hank Jones (piano), Sam Jones (contrabaixo) e Art Blakey (bateria);
2) Buddy's Blues, de e por Buddy de Franco (clarinete), Kenny Drew (piano), Milt Hinton (contrabaixo) e outra vez Art Blakey na bateria. (Um dos meus primeiros LP's de jazz foi o Lady Love, da Billie Holiday, gravado ao vivo em Colónia (1954), com o dito de Franco ao clarinete.) A languidez e a volúpia dos blues, está tudo aqui...
3) Afro-Blue, por John Coltrane (sax tenor), McCoy Tyner (piano), Jimmy Garrison (contrabaixo) e Elvin Jones (bateria): jazz primordial, peço licença para dizer, como se de jam-session gravada se tratasse... ou não trata?... (Aproveitando: Mc Coy Tyner esteve por cá -- o meu é Cascais e Estoril -- algumas vezes. Vi-o no Parque Palmela, inspirado.)
 
publicado por RAA às 18:46
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